Estava eu em paz em casa, sem fazer nada de útil, afinal férias é férias, e arrumando as coisas para hoje onde em algumas horas irei com a família para cidade de São Pedro. Lá pelas vinte e três horas da noite o telefone de casa toca, lei do mínimo esforço telefone logo em cima da cama. Era meu irmão com uma voz nada agradável...
Segue-se a conversa começando por mim:
--Alô....
--Alô Dani? É o Tato
--O Tato fala aí! Que foi?
--Tô ligando pra dar uma noticia não muito boa... (Bom ...nessa hora pensei FODEU já vou tirando as roupas da mala... mais não..o pior ainda estava por vir...)
--Tô ligando pra dar uma noticia não muito boa... (Bom ...nessa hora pensei FODEU já vou tirando as roupas da mala... mais não..o pior ainda estava por vir...)
--Credo Tato fala que aconteceu?!
--Você lembra do Marquinho?
--Você lembra do Marquinho?
--Marcakinho? Fez facul com você?
--Isso ele mesmo... bom... ele morreu...
Paro por aqui pois pra mim é muito foda falar sobre a morte, sempre tive medo dela, sei que um dia todo mundo a encontra, esse ano já foi difícil perder minha avó, mas porra meu um amigo. Mesmo que seja distante, já fazia tempos que não nos víamos, mas sempre que nos encontrávamos era só risada. Menino novo, recentemente engenheiro, trabalhava, ralava duro pra conseguir pagar a facul. Lembro-me bem da figurinha empolgada, malandra no meio de roqueirões. Se dava bem com o pessoal, menor da turma. 23 anos...
Na foto: Eu, Japa, Francis, Marquinho e sua irmã e Willian EngRock 2007 |
É isso meu camarada, descanse em paz, e saiba que sentiremos sua falta.
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